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Petrobras reconheceu ontem (3) que a greve dos petroleiros afetou as
operações da companhia: na segunda-feira (2), deixaram de ser produzidos
273 mil barris de petróleo, o que representa 13% da produção diária no
Brasil. Além
disso, houve redução de 7,3 milhões de metros cúbicos de gás natural.
De acordo com a Petrobras, isso significa 14% do gás oferecido, por dia,
ao mercado brasileiro. Para hoje (3), a estimativa da companhia é
fechar o dia com redução de 8,5% na produção de petróleo e de 13% em
gás. Ainda
assim, a empresa garantiu, que mesmo com o efeito na produção de
petróleo e gás no Brasil, em decorrência da paralisação dos petroleiros,
“a distribuição está funcionando dentro da normalidade e não há
previsão de desabastecimento do mercado”. A
empresa também destacou que a perda de produção provoca impacto direto
na arrecadação de tributos recolhidos em favor da União Federal, estados
e municípios e ainda nos royalties e na participação especial. A
Petrobras informou que adotou as medidas necessárias para garantir a
manutenção das atividades, a preservação das instalações e a segurança
dos trabalhadores. De
acordo com o Sindicato dos Petroleiros do Norte-Fluminense (Sindipetro
NF), ligado à Federação Única dos Petroleiros (FUP), a greve dos
empregados da Petrobras provocou a paralisação em 45 unidades na Bacia
de Campos. Entre elas, 26 plataformas e três UMS (unidades de manutenção
e serviço) estão com as atividades paradas. Sete estão com produção
restrita e em nove a operação passou a ser feita pelas equipes de
contingência da Petrobras. Segundo o Sindipetro NF, as últimas adesões
foram a plataforma P- 17 e a UMS Cidade de Quissamã.
UOL NEWS
Há 13 minutos
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