Divergência na Bahia: PR permanece na oposição ou migra para o governo?

Aproximação do PR ao governo estadual , declarada pelo deputado Maurício Trindade,
foi rechaçada pelo presidente da sigla, César Borges e reforçada pelo líder
 do partido na Assembleia, Sandro Régis

O PR baiano vem protagonizando nos últimos dias uma divergência interna que tem rendido muitas notas na imprensa divulgando divergentes posicionamentos por parte dos seus representantes. Tudo isso,  por conta de declarações do deputado federal Maurício Trindade (PR), que após participar de solenidade do governo estadual na sexta-feira (27), revelou que o martelo estava praticamente batido quanto à aliança entre o seu partido e o governo. Disse inclusive o parlamentar já terem sido realizadas,  “cinco ou seis reuniões”  e que o presidente da sigla na Bahia,  ex-senador César Borges, “delegou aos deputados federais” decidir se o partido fará ou não parte da base governista. A declaração provocou imediata reação de César  Borges, que  deu o seu recado ao deputado,   “Quem pode falar pelo PR não é o deputado Maurício Trindade. Ele não tem esta autoridade, porque não foi delegada a ele. Está extrapolando a posição e a vontade dele”. O líder republicano na Assembleia Legislativa estadual, deputado Sandro Régis (PR), colocou mais lenha na fogueira e ao se referir às declarações do deputado Maurício Trindade, afirmou que  “ele vende gato por lebre”  garantindo que a bancada estadual, formada  por  Elmar Nascimento, Reinaldo Braga (líder da oposição) e Graça Pimenta, está 100% fechada com  César Borges, não existindo o menor risco da bancada deixar a base de oposição para aliar-se ao governo Jaques Wagner.  Trindade, que é o pré-candidato do PR à Prefeitura de Salvador, vai ter que se entender rápido com os demais correligionários sob pena de ver o seu projeto municipal descer pelo ralo.

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